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A Proposta de Lutero para a Reforma

É bom entender que a Reforma foi, em todos os aspectos, dirigida pelo Espírito Santo. Isso podemos provar pela escolha do homem que será o protagonista principal desse acontecimento.

🎯 Matinho Lutero (1483-154.6)

Matinho Lutero (1483-154.6) era filho de um mineiro e tinha uma boa formação. Esse homem sofreu uma crise existencial, diversos acontecimentos, como a morte do seu grande amigo e por ter escapado de um raio, o que o levou a uma grande crise consigo mesmo. Ele procura encontrar a paz para a sua alma, razão pela qual começa lendo obras como a de Bernardo. Aplicou a si mesmo as pesadas regras de jejuns e orações, e logo foi buscar refúgio espiritual no Mosteiro Agostiniano, em 1520.

Lutero era um católico fiel, fazia tudo que a Igreja determinava, porém, a resposta que queria para a sua indagação, como encontrar um Deus gracioso? Continuava de modo pertinaz. Em crise consigo mesmo, com o seu coração, e sem encontrar resposta para sua pergunta, esse homem buscou ajuda nos seus superiores, nos sacramentos da Igreja, e entendia que tudo o que fazia tinha um fim em si mesmo; podemos dizer que esse homem estava como Paulo, em uma total crise existencial (Rm 7.4).


Nem os sacramentos, nem seus superiores, nem a Igreja puderam dar a Lutero a resposta que buscava: Como encontrar um Deus gracioso?


Na verdade, parece uma pergunta simples, mas veja, Lutero já era um sacerdote e teólogo desde 1512, mas por que então ele não pôde, com suas reflexões teológicas encontrar a resposta? Porque conteúdos de livros ou qualquer outro estudo não podem revelar profundamente as verdades divinas; destarte, as coisas espirituais só se discernem espiritualmente (1 Co 2.14).


Jesus chamou Pedro de bem-aventurado porque recebeu capacitação divina para dizer que Ele era O Cristo, note que essa revelação não partiu da mente do apóstolo Pedro, nem de seus argumentos lógicos, mas diretamente de Deus (Mt 16.17).


Em se tratando de Lutero, a compreensão que ele vai ter sobre a justificação vem diretamente do Espírito Santo. Não temos dúvidas de que essa crise que Lutero sofreu foi algo providencial de Deus, pois caso ele vivesse no comodismo, como outros do seu tempo viviam, jamais iria levantar-se contra um poder tão forte da época.


No que tange ao elemento espiritual, esse incômodo por querer saber sobre o Deus gracioso, levou Lutero a ir direito às páginas do Evangelho. Lecionando na Universidade de Wittenberg: Salmos, Gálatas, Romanos, Hebreus, o Espírito Santo conduziu esse homem à resposta tão desejada, pois foi nas lenitivas páginas dessas cartas que ele encontrou o Deus tão gracioso, mas não somente isso, também sobre a obra maravilhosa da salvação que mitigou toda a sua crise espiritual.

🎯 Lendo Romanos 1.17, logo Lutero pôde entender como é que Deus revela sua justiça, e que ela não era algo para ser temida. Lutero ficou maravilhado com esse assunto introduzido por Paulo, por isso o aplicou ao seu estudo e logo chegou à essência da questão: A justiça de Deus revelada no Evangelho é aquela justiça que Deus nos dá em Cristo.


Entendendo O que é realmente a justiça de Deus, e que a graça é a capacitação para se viver a vida cristã, então Lutero tomou-se realmente um convertido, um homem pronto para alçar a sua voz a favor da justiça presente no Evangelho. Sem que isso acontecesse em sua vida, Lutero seria não mais que um sacerdote apenas cheio de teorias, concepções, coadunando-se com o sistema da época, aderindo às confortáveis vantagens religiosas.


Somente homens espirituais, ou seja, transformados de fato pelo Evangelho é que podem se levantar contra aquilo que contraria o Evangelho de Cristo. Paulo agiu contra o judaísmo porque sabia que seu sistema era falido, mas se manifestou favorável ao Evangelho por saber que Ele era o poder de Deus para a salvação dos pecadores (Rm 1.6).


Lutero não era nenhum um líder desordeiro, ele não buscou uma reforma porque tivesse uma nova visão espiritual ou desgosto com a Igreja porque não conquistara alguma posição. Na verdade, a reforma que ele estava propondo é que todos se voltassem para o Evangelho, pois nele estava escrito que só a justiça que vem de Deus é que pode salvar (Rm 5.1).


Ao perceber o desvio do Evangelho, quando alguns estavam ensinando que uma alma deixaria de sofrer no purgatório caso comprasse uma indulgência, que era a remissão das penas ou o perdão, Lutero bateu de frente, pois sabia de fato o que estava por trás de tudo, não somente a busca pelo perdão, mas era um projeto que tinha como objetivo pagar a dívida do Arcebispo e financiar a construção da basílica de São Pedro, e para tal fim estavam usando meios comprometedores, contrariando o Evangelho de Jesus Cristo.


A revolta de Lutero contra a venda de indulgência era enérgica, pois ele não suportava ouvir João Tetzel, caminhando pelas ruas da Alemanha a dizer: “No momento em que uma moeda bater no fundo da caixa, a alma solta-se do purgatório”. Obviamente estava claro, para fins particulares, financeiros, a verdade do Evangelho tinha sido adulterada pela Igreja, pois Lutero entendia que o perdão dos pecados é somente através da justiça que vem de Cristo Jesus, a qual é de graça e pela fé (Ef 2.8.9).


A proposta de Lutero para a Reforma não partiu de uma decisão vinda do Papa, nem de orientações ou estudos dados por um Concílio. Antes, sua autoridade para iniciar uma reforma na igreja vem da Bíblia Sagrada, ela é superior à voz de quem quer que seja, pois a Igreja deve ser dirigida por Ela.

 

💡 O ponto central da reforma proposta por Lutero está no Evangelho, pois nele consta a mensagem de salvação que o pecador precisa: a justificação pela fé. Lutero desejava tão somente que a Igreja voltasse à doutrina certa, mas isso não aconteceu, pois de imediato a Igreja o condenou e ele foi excomungado, e o imperador Carlos V o condenou.


Enquanto Lutero estava propondo uma reforma que não foi aceita, não demorou para que a Igreja Ocidental se separasse. Nela a Palavra de Deus não tem vez, então a divisão é certa. Podemos dizer que outros homens tentaram fazer essa reforma, mas coube a Lutero esse privilégio da parte de Deus.


Portanto, celebremos a Deus por ter levantado um homem que foi tocado pelo Evangelho a fim de mostrar que a salvação não é por obras, mas, sim, pela fé em Cristo. A reforma de Lutero não tinha nada a ver com divisão de igreja, busca por cargo, poder, dinheiro, mas somente com a questão doutrinária. Quando alguém tenta fazer reforma sem a ação do Espírito Santo o estrago é grande, mas quando tudo é dirigido por Ele, então as coisas dão certo, por isso sempre é bom lembrar o que disse o profeta Zacarias: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).

 

Referência: GOMES, Osiel. O Espírito Santo e a Reforma. Jornal Mensageiro da Paz, setembro de 2018.


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A Lei, a Graça e o Corpo de Cristo

🎯 Jesus veio revelar o negativo da Lei e trazer o positivo da Graça, que orienta, encoraja e produz o amor, que constrói para a eternidade. 
Muitos afirma que a Lei e a Graça se chocam. Porém, apesar de serem diferentes, elas não se chocam, mas se completam.

Uma das diferenças mais significativas entre a Lei e a Graça é que a Lei é negativa, pois procura evitar o mal através de proibições e ameaças. Ela nos orienta para fazermos a vontade de Deus, dando-nos os recursos necessários para tal. Já a Graça é positiva e dinâmica: “Porei dentro de vós o meu Espirito c farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis”, Ez 36.27.

Na Lei predomina o “não”: “Não faça isso! Não faça aquilo!” Na graça predomina o “sim”: “Pois Jesus Cristo, o Filho de Deus (...) não é sim e não ao mesmo tempo. Pelo contrário, ele é o sim de Deus. Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim”, 2Co 1.19-20. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós, porque esta é a lei e os profetas”, Mt 7.12. “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes”, Jo 13.17.

Os negativos do filme que nós usamos durante as férias contêm as imagens que queríamos gravar, mas só depois de revelados é que apresentarão toda a beleza do que foi filmado. Os negativos representam a Lei: “Não terás outros deuses, não matarás não furtarás, não cobiçarás, (...) não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquilo outro” (Êx 20 e Cl 2.21).

Jesus veio revelar o negativo da Lei e trazer o positivo da Graça, que orienta, encoraja e produz o amor, que constrói para a eternidade. “O Deus Unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”, Jo 1.18.


Jesus orou longamente por nossa união e nos exortou a imitá-lo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (...) Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes (...) Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros (...) A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam perfeitos na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste”, Jo 13.15,17,35; 17.20-23.

Disse o apóstolo João: “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte (...) “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”, (1Jo 3.14; 4.20.

Esta palavra pastoral é completada ao lermos o apóstolo Paulo em Romanos 12: “Assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros (...) O amor seja sem hipocrisia (...) Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros (..) Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram (...) Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Leia, para sua edificação, todo o capítulo 12 de Romanos!

O Corpo de Cristo

Sabedores da importância da Lei e da Graça, voltemos nossos olhos agora para os nossos deveres como membros do Corpo de Cristo. Somente a inspiração do Espírito Santo usando a pena de um exímio escritor, como Paulo de Tarso, criaria uma metáfora tão adequada, tão bela e tão perfeita como esta de sermos nós, os crentes, um corpo, o Corpo de Cristo.

“Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo. Assim, também, todos nós, judeus e não-judeus, escravos e livres, fomos batizados pelo mesmo Espírito para formarmos um só corpo. E a todos nós foi dado de beber do mesmo Espírito. Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela. Vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo”, 1Co 12.12-27, na versão da Bíblia na Linguagem de Hoje.

O Espírito Santo nos “convence do pecado, da justiça e do Juízo” (Jo 16.8) e nos batiza, isto é, nos insere, mergulha, enxerta no Corpo de Cristo, quando o aceitamos Jesus como nosso Salvador e Senhor, conforme lemos em 1 Coríntios 12. Daí em diante, passamos a fazer parte de um organismo divino-humano: A Igreja de Deus (1Co 1.2) ou Assembleia de Deus, uma vez que a palavra grega ekklesia, traduzida por igreja, significa assembleia.

Estaremos procedendo realmente como membros desse Corpo? Sofremos verdadeiramente ao sabermos que algum irmão está sofrendo? Que temos feito para diminuir ou suprimir os seus sofrimentos?

Veja alguns exemplos do que os membros do nosso corpo fazem.

👉1) A nossa boca “se enche d’água” só em pensarmos em uma “banda” de limão sendo esfregada em nossa língua. Por quê? É que as glândulas salivares são motivadas a produzirem mais saliva, jogando-a na boca para diluir o ácido cítrico do limão, evitando, assim, a cauterização das papilas gustativas da nossa língua.

👉2) Quando ouvimos um estampido, fechamos os olhos, não é verdade? Este é mais um lindo exemplo da solidariedade que reina entre os membros do nosso corpo. Uma explosão espalha estilhaços que podem ferir a delicada membrana transparente do nosso olho, deixando-o cego. Por isso, antes que pensemos em fechar os olhos, a irmã mais forte, a pálpebra, voluntariamente recobre com o seu próprio corpo a sua irmã mais fraca, a córnea, oferecendo-se para ser ferida em seu lugar, evitando, assim, maior dano para você.

Estará acontecendo esse tipo de solidariedade entre nós, na nossa Igreja? Procuramos defender, ajudar nossos irmãos, mesmo nos sujeitando a sofrer algum prejuízo?

Se isso está acontecendo, aleluia! Estamos vivendo o cristianismo! Mas se procuramos acusá-los ou prejudica-los, merecemos esta reprimenda do apóstolo Paulo: “O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos próprios irmãos!”, 1Co 6.7-8.

Frequentemente ouvimos este versículo recitado na Igreja: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!”, Sl 33.1.

Realmente, tal convívio é uma bênção para toda família, mas cristianismo é bem mais do que isso. Cristianismo é viver o amor, como um sentimento diligente em alto grau. O amor sempre traz o bem, tanto a quem o dá, como a quem o recebe, e se caracteriza mais pelas ações do que pelas emoções.

Referências: BARCELLOS, Edmar Cunha de.A Lei, a Graça e o Corpo de Cristo. Jornal Mensageiro da Paz, julho, 2005, p.13

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Provas da Autencidade da Bíblia Sagrada

Para darmos provas da autenticidade da Bíblia, temos hoje vários exemplos: os patriarcas eram personagens históricos, o que é comprovado pelos textos mesopotâmicos de Nuzi, do século XIV a.C., em seus muitos paralelos de estruturas socioeconômicas a tradições legais - com Gênesis 12-35; e a migração dos amoritas, que ocuparam a Mesopotâmia e a Palestina no final do terceiro milênio a.C., criava as condições ideais para a entrada dos patriarcas na região da Palestina e explicava seus nomes, sua língua, sua religião e principalmente a assimilação[1] ocorrida ou a difusão[2].


José era personagem historicamente possível, pois havia grande quantidade de evidências egípcias que testemunhava os costumes e o contexto [3] contados em Gênesis 37-50. Semitas poderiam ter chegado a altos postos de governo no Egito, incluindo o de grão-vizir, especialmente durante o governo dos invasores asiáticos hicsos.

 

💡 A ESCRAVIDÃO DOS HEBREUS NO EGITO E O ÊXODO não podem ser questionados, pois textos egípcios testemunham que Ramsés II utilizou hapirus (hebreus) na construção de fortalezas no delta do Nilo em regime de trabalho forçado. A Esteia [4] de Merneptah, placas encontradas pelos arqueólogos no Egito que indicam o faraó sucessor de Ramsés II, comprova a existência de israelitas na terra de Canaã na segunda metade do século XIII a.C., o que permite discutir a fixação da data do êxodo por volta de 1250 a.C.

 

💡 A CONQUISTA DA PALESTINA PELAS 12 TRIBOS ISRAELITAS sob o comando de Josué, como narrada no livro que leva seu nome, conta com testemunhos arqueológicos respeitáveis, como a destruição de importantes cidades cananéias na segunda metade do século XIII a.C., embora muitos autores preferissem explicar a entrada na terra de Canaã de outro modo, como pacífica e progressiva infiltração de seminômades pastores a partir da Transjordânia. Este escritor esteve pessoalmente nas escavações arqueológicas de uma muralha em Jericó e pôde constatar que o fato narrado na Bíblia foi uma realidade.

 

💥 As muralhas encontradas na região datam da época de Josué e foram destruídas por uma força sobre-humana. As pedras gigantescas ali encontradas foram colocadas por mãos humanas e sua destruição datada por métodos confiáveis [5]. Tudo indica, embora os arqueólogos ainda não afirmem, tratar-se das muralhas de Jericó, destruídas por Deus, exatamente como narradas em Josué 6.

 

💡 ANDAR POR ISRAEL É O MESMO QUE PASSEAR PELA HISTÓRIA. A História de Israel se entrelaça com a História da Bíblia e com a História do próprio Deus. É impossível falarmos do Deus da Bíblia sem falarmos de Israel. Ignorar a História de Israel é o mesmo que ignorar a própria Palavra de Deus. Infelizmente, alguns arqueólogos tentam, em vão, colocar Deus fora da história.

 

Randall Price, em seu livro Arqueologia Bíblica, diz o seguinte: “Carentes das referências que guiaram os seus antecessores, a presente geração de arqueólogos tem proposto teorias revolucionárias e interpretações revisionistas para substituir os modelos tradicionais, biblicamente embasados, da história de Israel. Esse tem sido o caso, especialmente entre a comunidade arqueológica de Israel. Hoje na ‘terra do Livro’, a Bíblia é considerada menos história real e mais história religiosa pelos mesmos arqueólogos que trouxeram à luz o seu registro em rocha... Pra muitos, a arqueologia não é mais relevante para a religião”.

 

💡 JERICÓ PERTENCE AOS PALESTINOS, FICA NAS MARGENS DO RIO JORDÃO e quem a visita hoje talvez não tenha a menor ideia de como ela foi importante no passado. Seu nome é citado várias vezes na Bíblia Sagrada e sua história se confunde com os grandes acontecimentos bíblicos, colocando-a como uma das cidades mais antigas do mundo. Em Deuteronômio 34.3, ela é descrita como a cidade das palmeiras (Tamareiras).

 

No livro de Josué, ela é descrita com muralhas gigantescas e intransponíveis e considerada uma das cidades mais difíceis de serem conquistadas. Mesmo depois de ser destruída e reconstruída várias vezes, a região continuou sendo habitada por povos de menor poder econômico.

 

Na época do domínio romano, Jericó continuou viva. Foi citada no Novo Testamento durante o ministério de Jesus, provando ser capaz de sobreviver a vários domínios de vários impérios que conquistaram a região, tais como: Assíria, Babilônia, Pérsia, chegando ao de Roma no início do primeiro século d.C. Com os bizantinos a cidade se expandiu e vemos suas raízes no Império Otomano até 1917 e depois esteve sob o domínio Britânico.

 

🕛 De 1948 a 1967, Jericó ficou sob o controle Jordaniano e foi conquistada por Israel em 1967, na guerra dos seis dias e, depois dos acordos de Oslo, em 1993, ela é entregue ao controle palestino.

 

A construção e a consolidação do poderoso império davídico-salomônico eram consideradas como pontos fixos e imutáveis na historiografia israelita, constituindo marco seguro para qualquer manual de História de Israel ou de Introdução à Bíblia, quanto às datas dos acontecimentos e às realizações da sociedade israelita.

 

🎯 OS REINOS SEPARADOS DE ISRAEL E JUDÁ, após a morte de Salomão, eram bem testemunhados pelos textos assírios e babilônicos, e até pela Esteia de Mesha, outro achado arqueológico, rei do país vizinho de Moab, sendo tudo, por sua vez, muito bem detalhado nos livros dos Reis. Para a maioria dos historiadores, o Livro dos Reis é considerado fonte primária.

 

O exílio babilônico e a volta e reconstrução de Jerusalém durante a época persa, marcando o nascimento do judaísmo baseado no Templo e na Lei que passa a ser lida sistematicamente nas sinagogas. Isso sem maiores problemas, graças à confiabilidade dos textos bíblicos que detalhavam os acontecimentos dessa época.

 

🎯 A ANTROPOLOGIA HISTÓRICA considera os dados provenientes de estudos da geografia, do clima, dos assentamentos humanos, da agricultura, da organização social e da economia de uma região e de sua população.

 

Muitas são as fontes primárias, desde os escritos provenientes da Palestina às evidências arqueológicas e fontes escritas fora da Palestina, todas mais ou menos contemporâneas dos eventos que relatam, tais como Tabletes de argila babilônicos; a Esteia de Memeptah, a Inscrição de Tel Dan, a Esteia de Mesha, os Óstraca de Samaria, os Selos lemelek de Judá, a Inscrição de Siloé, a Carta Yavneh Yarn, o Calendário de Gezer, os Óstraca de Arad, as Cartas de Lakish, os Anais de Salmanasar III, o Obelisco Negro de Salma-nasar III, os testemunhos de reis assírios e babilônicos como Adad-nirari III, Tiglat-Pileser III, Sargão II, Senaquerib, Assaradon, Assurba-nipal, Nabucodonosor, e do Egito o Faraó Sheshonq.

 

Os achados de Nínive, entre os anos de 1848 e 1876, antiga capital do Império Assírio, recuperados por Ausen H. Layard, Hormuzd Rassam e George Smith, da biblioteca de Assurbanípal (668-626 a.C.). As placas do Dilúvio foram desenterradas por Rassam em 1853, mas só foram traduzidas em 1872, por George Smith. Temos achados como o Código de Hamurabi (1903); os monumentos hititas em Bogazquem (1906); o túmulo de Tutankhamum (1922); O Sarcófago de Abirão de Biblos (1923); os textos de Ras Shamra (1929-1937); as Cartas de Meri, o Óstraco de Laquis (1935-1938) e os Rolos do Mar Morto.

 

Um exemplo de fonte primária muito interessante é a Esteia de Tel Dan. Na localidade de Tel Dan, norte de Israel, em julho de 1993, em escavação sob a direção do arqueólogo israelense Avraham Biran, foi descoberto um fragmento de uma esteia de basalto12 de 32 por 22 cm, com uma inscrição em aramaico, publicada por A. Biran e J. Naveh em novembro de 1993. Cerca de um ano mais tarde, dois outros fragmentos menores foram descobertos na mesma localidade, mas em um ponto diferente do primeiro.

 

Os arqueólogos agruparam os três fragmentos, avaliando serem partes da mesma esteia e produzindo um texto coerente. Datada no século IX a.C., a inscrição foi aparentemente escrita pelo rei Hazael de Damasco, na qual ele se vangloria de ter assassinado dois reis israelitas, Jorão (de Israel) e Acazias (de Judá), e de ter instalado Jeú no trono de Israel, o que teria ocorrido por volta de 841 a.C. (estes episódios, com enfoque diferente, são narrados em 2 Reis. O que causou grande rebuliço foi um termo encontrado no fragmento maior: by tdwd. A tradução mais provável seria “Casa de Davi” e isso colocaria uma menção extrabíblica da dinastia davídica e até mesmo da existência do rei Davi, do qual só tínhamos informações na Bíblia.

 

Artigo: Pr. Jorge Videira | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br



Notas:

[1] Assimilação: Ocorre quando o grupo culturalmente dominante integra e funde traços de outras culturas, anteriores.

[2] Difusão: É a propagação de traços culturais de uma determinada cultura em outras.

[3] Contexto: É aposição de um achado arqueológico e sua matriz nas dimensões de tempo e espaço, assim como o seu relacionamento com achados associados.

[4] Esteia: Monumento vertical em forma de uma laje de pedra (ou madeira), com inscrições, pinturas ou relevos.

[5] Datação - Os métodos mais empregados pelos arqueólogos para datação de vestígios são a radiometria, a estratigrafia, a glaciologia estratigráfica e, no caso de árvores, a dendrocronologia. Carbono 14- O método do radiocarbono foi desenvolvido após a segunda guerra mundial por Willard F. Libby, da Universidade de Chicago. Ele se baseia na quantidade do isótopo 14 do carbono, presente em uma determinada amostra. Isótopos são variedades de um elemento que possuem o mesmo número atômico (isto é, o mesmo número de prótons), mas números de massa diferentes (porque possuem número de nêutrons diferentes). Há três isótopos principais do elemento carbono presentes na atmosfera (o C12 e o C13, estáveis, e o C14, instável).


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A Igreja Edificada por Jesus Cristo

🎯
A Igreja como o Corpo de Cristo (Ef 5.22,23) é um organismo vivo formado por aqueles que pela salvação receberam uma nova vida através de Jesus (Ef 2.1,5), aquEle que vive em nós (Gl 2.20).

Jesus assevera, em Mateus 16.18:"Edificarei a minha igreja". Esta é a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que empregam a palavra grega primária para "igreja": ekklêsia, composta com a preposição ek ("fora de") e o verbo kaleõ ("chamar"). Logo, ekklêsia denotava originalmente um grupo de cidadãos chamados e reunidos, visando um propósito específico. O termo é conhecido desde o século V a.C, nos escritos deHeródoto, Xenofontesy-Platão eEurípedes. Este conceito de ekklêsia prevalecia especial­mente na capital, Atenas, onde os líderes políticos eram convocados como assembleia constituinte até quarenta ve­zes por ano.


1. O USO SECULAR DO TERMO

O uso secular do termo também aparece no Novo Testamento. Em Atos 19.32,41, por exemplo, ekklêsia refere-se à turba enfurecida de cidadãos que se reuniu em Éfeso para protestar contra os efeitos do ministério de Pau­lo.

Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles que Deus tem chamado para fora do pecado e para dentro da comunhão do seu Filho, Jesus Cristo, e que se tornaram "concidadãos dos santos e da família de Deus" (Ef 2.19). Ekklêsia é sempre empregada às pessoas e também identifica as reuniões destas para adorar e servir ao Senhor.

2. IGREJA NA TRADUÇÃO GREGA DO ANTIGO TESTAMENTO

A Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, também emprega ekklêsia quase cem vezes, usualmente co­mo tradução do termo hebraico qahal ("assembleia", "con­vocação", "congregação"). No Antigo Testamento, assim como no Novo, o termo às vezes se refere a uma assembleia religiosa (por exemplo, Nm 16.3; Dt 9.10) e em outras ocasiões a uma reunião visando propósitos seculares, até mesmo malignos (Gn 49.6; Jz 20.2; 1 Rs 12.3).

Uma palavra hebraica com significado semelhante à qahal é 'edah ("congregação", "assembleia", "agrupamento", “reunião”). E de relevância notar que ekklêsia é frequentemente usada na Septuaginta para traduzir qahal, mas nunca 'edah. Pelo con­trário, esta última palavra é mais frequentemente traduzida por sunagõgê ("sinagoga"). Por exemplo: a frase "comunida­de de Israel" (Êx 12.3) podia ser traduzida por "sinagoga de Israel" se seguíssemos a versão da Septuaginta (ver também Nm 14.1; 20.1). A palavra grega sunagõgê, assim como seu equivalente hebraico, 'edah, tem o significado essencial de pessoas reuni­das.

Hoje, quando escutamos a palavra "sinagoga", usual­mente temos o retrato mental de uma assembleia de judeus reunidos para orar e escutar a leitura e exposição do Antigo Testamento. Significado semelhante também se acha no Novo Testamento (Lc 12.11; At 13.42). E, embora os cristãos primitivos costumassem evitar a palavra para descre­ver a eles mesmos, Tiago não a evita ao (Tg 2.2) referir-se aos crentes que se reuniam para adorar, talvez por serem os seus leitores convertidos judaicos, na sua maioria.

Como consequência, quer nos refiramos aos termos hebraicos comuns qahal e 'edah, quer às palavras gregas sunagõgê e ekklêsia, o significado essencial continua sendo o mesmo: a "Igreja" consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do pecado e da vida alienada de Deus, os quais, mediante a obra de Cristo na sua redenção/foram reunidos como uma comunidade de fé que compartilha das bênçãos e responsabilidades de servir ao Senhor.


A palavra grega kuriakos ("pertencente ao Senhor"), que aparece apenas duas vezes no Novo Testamento (1 Co 11.20; Ap 1.10), deu origem à palavra Church - "igreja", em inglês (também Kirche, em alemão, e kirk, na Escócia). No cristia­nismo primitivo, tinha o significado de lugar onde se reunia a ekklêsia, a Igreja. O local da assembleia,independente do seu uso ou ambiente, era considerado "santo" ou pertencen­te ao Senhor, porque o povo de Deus se reunia ali para adorá-lo e servi-lo.

3. O USO DO TERMO IGREJA HOJE

Hoje, "igreja" comporta vários significados. Refere-se frequentemente ao prédio onde os crentes se reúnem (por exemplo: "Estamos indo à igreja"). Pode indicar a nossa comunhão local ou denominação ("Minha igreja ensina o batismo por imersão") ou um grupo religioso regional ou nacional ("a igreja da Inglaterra").

A palavra é empregada frequentemente com referência a todos os crentes nascidos de novo, independentemente de suas diferenças geográficas e culturais ("a Igreja do Senhor Jesus Cristo"). Mas seja como for, o significado bíblico de "igreja" refere-se primaria­mente não às instituições e culturas, mas sim às pessoas reconciliadas com Deus mediante a obra salvífica de Cristo e que agora pertencem a Ele.

4. A IGREJA (EKKLESIA) DE DEUS É UM POVO TIRADO DO MUNDO

O mais importante na estrutura da Igreja e que lhe dá a razão de ser e de existir, é que ela seja realmente constituída de um povo que, de acordo com as palavras de Jesus, tenha sido tirado do mundo (Jo 15.19). Essa realidade é evidenciada, de modo claro, pela própria palavra que o Novo Testamento usa, em sua língua original (grego), para "igreja" — ekklêsia.

Essa palavra é composta de duas outras: ek e klesis. Ek significa "para fora", eklesis, "chamado". Ekklêsia é usada no Novo Testamento 115 vezes e aparece em três significações distintas, porém sempre tratando de algo que é chamado para fora.

• É usada três vezes para expressar uma assembleia de comunidade grega, tanto legal (At 19.39) como ilegal (At 19.32,40). Na acepção legal, os componentes da referida câmara eram chamados do convívio da família e da sociedade para constituírem aquela assembleia.

• É usada duas vezes para designar o Israel de Deus no Antigo Testamento (At 7.38; Hb 2.12), exprimindo, assim, como Deus chamou a Israel dentre os povos para ser um povo seu (Dt 7.6-8).

• É usada 110 vezes para designar a Igreja do Deus vivo e revela grandes e importantes verdades sobre essa organização, como um povo "chamado para fora": Klesis, com relação à Igreja, nos faz pensar na chamada de Jesus aos pecadores perdidos (Mt 9.13; Lc 19.10).

Deus chama por sua soberana vocação (Fp 3.14), para comunhão com o seu Filho Jesus Cristo (1 Co 1.9). Ek evidencia que por essa chamada fomos tirados das trevas (Cl 1.13), do mundo (Jo 15.19) e dessa geração perversa (At 2.40).

A finalidade dessa "chamada para fora" é que sejamos o povo de Deus (2 Co 6.14-18), um povo seu, especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14), uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido (1 Pe 2.9).

• Convém salientar que é somente quando a igreja realmente é constituída de "um povo tirado para fora" é que tem o direito de ser chamada "igreja", no sentido neotestamentário.

5. JESUS É O CENTRO ABSOLUTO DA IGREJA

Outra coisa importantíssima relacionada à estrutura da igreja é que Jesus deve ser o seu centro absoluto. Essa realidade temos expressado em João 1.3, onde está escrito: "Sem ele nada do que foi feito se fez". Foi Jesus quem comprou a Igreja com o seu sangue (At 20.28) e morreu para ser o seu Senhor (Rm 14.9).

Deus determinou: "Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" (Cl 1.18). A Bíblia usa vários símbolos que apontam de modo claro o lugar que Jesus tem e deve ter na igreja. Jesus ressuscitado é o mais importante credo da Igreja. É isso que a distingue de qualquer outro tipo de sociedade ou religião.

6. A IGREJA COMO O CORPO DE CRISTO

A Igreja como o Corpo de Cristo (Ef 5.22,23) é um organismo vivo formado por aqueles que pela salvação receberam uma nova vida através de Jesus (Ef 2.1,5), aquEle que vive em nós (Gl 2.20). É um corpo cuja cabeça é o próprio Cristo (Ef 1.22,23) que é o Salvador desse mesmo corpo (Ef 5.23). Como um corpo não pode existir sem cabeça, assim também a Igreja não tem nenhuma condição de subsistir sem Cristo, a sua cabeça.

7. A IGREJA COMO UM TEMPLO

A Igreja como um templo (1 Co 3.16) constitui um símbolo que apresenta os crentes como "pedras vivas" (1 Pe 2.4,5), que são edificados sobre o verdadeiro fundamento que é Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.18). Ele é a pedra (At 4.11; 1 Pe 2.4) sobre a qual todos os membros da Igreja, individualmente, estão fundados e sobre edificados (Cl 2.7; Ef 2.20), gozando da firmeza e da segurança que uma rocha proporciona (1 Pe 2.6,7) aos que sobre ela se edificam (Mt 7.24). Esse fundamento não pode ser substituído por outro (1 Co 3.11), pois quem trocaria um fundamento na rocha por outro na areia? Todos sabemos que uma casa edificada sobre a areia desmorona... (Mt 7.26,27).

8.  A IGREJA COMO UM REBANHO

A Igreja como um rebanho (At 20.28) é um símbolo que aponta para a necessidade da atuação de Jesus como "o bom Pastor" (Jo 10.11), como "o Sumo Pastor" (1 Pe 5.4), o "grande Pastor das ovelhas" (Hb 13.20), que ajunta as suas ovelhas dispersas e as conduz ao rebanho (Jo 10.16).

Sem pastor, as ovelhas se espalham e se dispersam (Mt 9.36). Embora Jesus tenha muitos servos escolhidos para cooperarem com o Bom Pastor no apascentamento das ovelhas (1 Pe 5.1-3), somente Ele continua sendo a única força unificadora da igreja — o rebanho do Senhor.

9. A IGREJA COMO UM CASTIÇAL

A Igreja como um castiçal é um símbolo que o próprio Jesus usou (Ap 2.1). O castiçal usado no tabernáculo era uma coluna com pedestal e uma lâmpada central, de onde saíam seis braços laterais (três de cada lado) com uma lâmpada em cada braço. A coluna com pedestal simboliza Jesus. Ele mesmo disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8,12).

Os braços que saem dos lados da coluna representam os crentes, os quais são ligados em Jesus como as varas na videira (Jo 15.1-15). Os "braços" têm em Jesus o seu fundamento (1 Co 3.11). Por estar ligado a Jesus, cada crente se torna uma luz no mundo (Mt 5.14; Fp 2.15). Esse símbolo evidencia que sem Jesus não há nem castiçal nem brilho!

10. CADA MEMBRO CONSTITUI UMA PARTE RESPONSÁVEL NA IGREJA

Quando Deus projetou a Igreja, determinou que cada crente possuísse uma responsabilidade pessoal e definida na execução da grande obra que a ela foi confiada. Ou seja, uma realidade que fica evidenciada de uma maneira prática quando observamos que Deus deu a cada membro da Igreja uma missão específica e definida. O apóstolo Paulo explica isso de modo detalhado em 1 Coríntios 12.12-31. Nenhum membro do corpo é sem importância, antes todos têm responsabilidade na execução daquilo que cabe ao corpo fazer. A Bíblia fala, nesse sentido, da "justa operação de cada parte" (Ef 4.16).

A Bíblia diz que Deus entregou talentos a cada crente (Mt 25.14-30; Lc 19.13) e manda que "cada um administre aos outros o dom como o recebeu" (1 Pe 4.10) conforme o plano de Deus.

Cada membro está investido de responsabilidade pessoal para tomar parte nas atividades da igreja. Como cada braço do castiçal possuía uma lâmpada, assim também cada crente é uma luz no mundo (Mt 5.14). A palavra profética diz que Deus deu a cada um uma obra para fazer (Mc 13.34).

Convém observar que foi porque esse plano de Deus funcionava plenamente na Igreja Primitiva que ela se tornou tão poderosa na evangelização e sua mensagem se expandiu velozmente. Todos os membros, naquele tempo, tomavam parte ativa nos trabalhos da comunidade. Vejamos o exemplo em Jerusalém (At 8.1-3; 11.19,20), em Filipos (Fp 1.5) e em Tessalônica (1 Ts 1.6-9).


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