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Provas da Autencidade da Bíblia Sagrada

Para darmos provas da autenticidade da Bíblia, temos hoje vários exemplos: os patriarcas eram personagens históricos, o que é comprovado pelos textos mesopotâmicos de Nuzi, do século XIV a.C., em seus muitos paralelos de estruturas socioeconômicas a tradições legais - com Gênesis 12-35; e a migração dos amoritas, que ocuparam a Mesopotâmia e a Palestina no final do terceiro milênio a.C., criava as condições ideais para a entrada dos patriarcas na região da Palestina e explicava seus nomes, sua língua, sua religião e principalmente a assimilação[1] ocorrida ou a difusão[2].


José era personagem historicamente possível, pois havia grande quantidade de evidências egípcias que testemunhava os costumes e o contexto [3] contados em Gênesis 37-50. Semitas poderiam ter chegado a altos postos de governo no Egito, incluindo o de grão-vizir, especialmente durante o governo dos invasores asiáticos hicsos.

 

💡 A ESCRAVIDÃO DOS HEBREUS NO EGITO E O ÊXODO não podem ser questionados, pois textos egípcios testemunham que Ramsés II utilizou hapirus (hebreus) na construção de fortalezas no delta do Nilo em regime de trabalho forçado. A Esteia [4] de Merneptah, placas encontradas pelos arqueólogos no Egito que indicam o faraó sucessor de Ramsés II, comprova a existência de israelitas na terra de Canaã na segunda metade do século XIII a.C., o que permite discutir a fixação da data do êxodo por volta de 1250 a.C.

 

💡 A CONQUISTA DA PALESTINA PELAS 12 TRIBOS ISRAELITAS sob o comando de Josué, como narrada no livro que leva seu nome, conta com testemunhos arqueológicos respeitáveis, como a destruição de importantes cidades cananéias na segunda metade do século XIII a.C., embora muitos autores preferissem explicar a entrada na terra de Canaã de outro modo, como pacífica e progressiva infiltração de seminômades pastores a partir da Transjordânia. Este escritor esteve pessoalmente nas escavações arqueológicas de uma muralha em Jericó e pôde constatar que o fato narrado na Bíblia foi uma realidade.

 

💥 As muralhas encontradas na região datam da época de Josué e foram destruídas por uma força sobre-humana. As pedras gigantescas ali encontradas foram colocadas por mãos humanas e sua destruição datada por métodos confiáveis [5]. Tudo indica, embora os arqueólogos ainda não afirmem, tratar-se das muralhas de Jericó, destruídas por Deus, exatamente como narradas em Josué 6.

 

💡 ANDAR POR ISRAEL É O MESMO QUE PASSEAR PELA HISTÓRIA. A História de Israel se entrelaça com a História da Bíblia e com a História do próprio Deus. É impossível falarmos do Deus da Bíblia sem falarmos de Israel. Ignorar a História de Israel é o mesmo que ignorar a própria Palavra de Deus. Infelizmente, alguns arqueólogos tentam, em vão, colocar Deus fora da história.

 

Randall Price, em seu livro Arqueologia Bíblica, diz o seguinte: “Carentes das referências que guiaram os seus antecessores, a presente geração de arqueólogos tem proposto teorias revolucionárias e interpretações revisionistas para substituir os modelos tradicionais, biblicamente embasados, da história de Israel. Esse tem sido o caso, especialmente entre a comunidade arqueológica de Israel. Hoje na ‘terra do Livro’, a Bíblia é considerada menos história real e mais história religiosa pelos mesmos arqueólogos que trouxeram à luz o seu registro em rocha... Pra muitos, a arqueologia não é mais relevante para a religião”.

 

💡 JERICÓ PERTENCE AOS PALESTINOS, FICA NAS MARGENS DO RIO JORDÃO e quem a visita hoje talvez não tenha a menor ideia de como ela foi importante no passado. Seu nome é citado várias vezes na Bíblia Sagrada e sua história se confunde com os grandes acontecimentos bíblicos, colocando-a como uma das cidades mais antigas do mundo. Em Deuteronômio 34.3, ela é descrita como a cidade das palmeiras (Tamareiras).

 

No livro de Josué, ela é descrita com muralhas gigantescas e intransponíveis e considerada uma das cidades mais difíceis de serem conquistadas. Mesmo depois de ser destruída e reconstruída várias vezes, a região continuou sendo habitada por povos de menor poder econômico.

 

Na época do domínio romano, Jericó continuou viva. Foi citada no Novo Testamento durante o ministério de Jesus, provando ser capaz de sobreviver a vários domínios de vários impérios que conquistaram a região, tais como: Assíria, Babilônia, Pérsia, chegando ao de Roma no início do primeiro século d.C. Com os bizantinos a cidade se expandiu e vemos suas raízes no Império Otomano até 1917 e depois esteve sob o domínio Britânico.

 

🕛 De 1948 a 1967, Jericó ficou sob o controle Jordaniano e foi conquistada por Israel em 1967, na guerra dos seis dias e, depois dos acordos de Oslo, em 1993, ela é entregue ao controle palestino.

 

A construção e a consolidação do poderoso império davídico-salomônico eram consideradas como pontos fixos e imutáveis na historiografia israelita, constituindo marco seguro para qualquer manual de História de Israel ou de Introdução à Bíblia, quanto às datas dos acontecimentos e às realizações da sociedade israelita.

 

🎯 OS REINOS SEPARADOS DE ISRAEL E JUDÁ, após a morte de Salomão, eram bem testemunhados pelos textos assírios e babilônicos, e até pela Esteia de Mesha, outro achado arqueológico, rei do país vizinho de Moab, sendo tudo, por sua vez, muito bem detalhado nos livros dos Reis. Para a maioria dos historiadores, o Livro dos Reis é considerado fonte primária.

 

O exílio babilônico e a volta e reconstrução de Jerusalém durante a época persa, marcando o nascimento do judaísmo baseado no Templo e na Lei que passa a ser lida sistematicamente nas sinagogas. Isso sem maiores problemas, graças à confiabilidade dos textos bíblicos que detalhavam os acontecimentos dessa época.

 

🎯 A ANTROPOLOGIA HISTÓRICA considera os dados provenientes de estudos da geografia, do clima, dos assentamentos humanos, da agricultura, da organização social e da economia de uma região e de sua população.

 

Muitas são as fontes primárias, desde os escritos provenientes da Palestina às evidências arqueológicas e fontes escritas fora da Palestina, todas mais ou menos contemporâneas dos eventos que relatam, tais como Tabletes de argila babilônicos; a Esteia de Memeptah, a Inscrição de Tel Dan, a Esteia de Mesha, os Óstraca de Samaria, os Selos lemelek de Judá, a Inscrição de Siloé, a Carta Yavneh Yarn, o Calendário de Gezer, os Óstraca de Arad, as Cartas de Lakish, os Anais de Salmanasar III, o Obelisco Negro de Salma-nasar III, os testemunhos de reis assírios e babilônicos como Adad-nirari III, Tiglat-Pileser III, Sargão II, Senaquerib, Assaradon, Assurba-nipal, Nabucodonosor, e do Egito o Faraó Sheshonq.

 

Os achados de Nínive, entre os anos de 1848 e 1876, antiga capital do Império Assírio, recuperados por Ausen H. Layard, Hormuzd Rassam e George Smith, da biblioteca de Assurbanípal (668-626 a.C.). As placas do Dilúvio foram desenterradas por Rassam em 1853, mas só foram traduzidas em 1872, por George Smith. Temos achados como o Código de Hamurabi (1903); os monumentos hititas em Bogazquem (1906); o túmulo de Tutankhamum (1922); O Sarcófago de Abirão de Biblos (1923); os textos de Ras Shamra (1929-1937); as Cartas de Meri, o Óstraco de Laquis (1935-1938) e os Rolos do Mar Morto.

 

Um exemplo de fonte primária muito interessante é a Esteia de Tel Dan. Na localidade de Tel Dan, norte de Israel, em julho de 1993, em escavação sob a direção do arqueólogo israelense Avraham Biran, foi descoberto um fragmento de uma esteia de basalto12 de 32 por 22 cm, com uma inscrição em aramaico, publicada por A. Biran e J. Naveh em novembro de 1993. Cerca de um ano mais tarde, dois outros fragmentos menores foram descobertos na mesma localidade, mas em um ponto diferente do primeiro.

 

Os arqueólogos agruparam os três fragmentos, avaliando serem partes da mesma esteia e produzindo um texto coerente. Datada no século IX a.C., a inscrição foi aparentemente escrita pelo rei Hazael de Damasco, na qual ele se vangloria de ter assassinado dois reis israelitas, Jorão (de Israel) e Acazias (de Judá), e de ter instalado Jeú no trono de Israel, o que teria ocorrido por volta de 841 a.C. (estes episódios, com enfoque diferente, são narrados em 2 Reis. O que causou grande rebuliço foi um termo encontrado no fragmento maior: by tdwd. A tradução mais provável seria “Casa de Davi” e isso colocaria uma menção extrabíblica da dinastia davídica e até mesmo da existência do rei Davi, do qual só tínhamos informações na Bíblia.

 

Artigo: Pr. Jorge Videira | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br



Notas:

[1] Assimilação: Ocorre quando o grupo culturalmente dominante integra e funde traços de outras culturas, anteriores.

[2] Difusão: É a propagação de traços culturais de uma determinada cultura em outras.

[3] Contexto: É aposição de um achado arqueológico e sua matriz nas dimensões de tempo e espaço, assim como o seu relacionamento com achados associados.

[4] Esteia: Monumento vertical em forma de uma laje de pedra (ou madeira), com inscrições, pinturas ou relevos.

[5] Datação - Os métodos mais empregados pelos arqueólogos para datação de vestígios são a radiometria, a estratigrafia, a glaciologia estratigráfica e, no caso de árvores, a dendrocronologia. Carbono 14- O método do radiocarbono foi desenvolvido após a segunda guerra mundial por Willard F. Libby, da Universidade de Chicago. Ele se baseia na quantidade do isótopo 14 do carbono, presente em uma determinada amostra. Isótopos são variedades de um elemento que possuem o mesmo número atômico (isto é, o mesmo número de prótons), mas números de massa diferentes (porque possuem número de nêutrons diferentes). Há três isótopos principais do elemento carbono presentes na atmosfera (o C12 e o C13, estáveis, e o C14, instável).


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A Igreja Edificada por Jesus Cristo

🎯
A Igreja como o Corpo de Cristo (Ef 5.22,23) é um organismo vivo formado por aqueles que pela salvação receberam uma nova vida através de Jesus (Ef 2.1,5), aquEle que vive em nós (Gl 2.20).

Jesus assevera, em Mateus 16.18:"Edificarei a minha igreja". Esta é a primeira entre mais de cem referências no Novo Testamento que empregam a palavra grega primária para "igreja": ekklêsia, composta com a preposição ek ("fora de") e o verbo kaleõ ("chamar"). Logo, ekklêsia denotava originalmente um grupo de cidadãos chamados e reunidos, visando um propósito específico. O termo é conhecido desde o século V a.C, nos escritos deHeródoto, Xenofontesy-Platão eEurípedes. Este conceito de ekklêsia prevalecia especial­mente na capital, Atenas, onde os líderes políticos eram convocados como assembleia constituinte até quarenta ve­zes por ano.


1. O USO SECULAR DO TERMO

O uso secular do termo também aparece no Novo Testamento. Em Atos 19.32,41, por exemplo, ekklêsia refere-se à turba enfurecida de cidadãos que se reuniu em Éfeso para protestar contra os efeitos do ministério de Pau­lo.

Na maioria das vezes, porém, o termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles que Deus tem chamado para fora do pecado e para dentro da comunhão do seu Filho, Jesus Cristo, e que se tornaram "concidadãos dos santos e da família de Deus" (Ef 2.19). Ekklêsia é sempre empregada às pessoas e também identifica as reuniões destas para adorar e servir ao Senhor.

2. IGREJA NA TRADUÇÃO GREGA DO ANTIGO TESTAMENTO

A Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, também emprega ekklêsia quase cem vezes, usualmente co­mo tradução do termo hebraico qahal ("assembleia", "con­vocação", "congregação"). No Antigo Testamento, assim como no Novo, o termo às vezes se refere a uma assembleia religiosa (por exemplo, Nm 16.3; Dt 9.10) e em outras ocasiões a uma reunião visando propósitos seculares, até mesmo malignos (Gn 49.6; Jz 20.2; 1 Rs 12.3).

Uma palavra hebraica com significado semelhante à qahal é 'edah ("congregação", "assembleia", "agrupamento", “reunião”). E de relevância notar que ekklêsia é frequentemente usada na Septuaginta para traduzir qahal, mas nunca 'edah. Pelo con­trário, esta última palavra é mais frequentemente traduzida por sunagõgê ("sinagoga"). Por exemplo: a frase "comunida­de de Israel" (Êx 12.3) podia ser traduzida por "sinagoga de Israel" se seguíssemos a versão da Septuaginta (ver também Nm 14.1; 20.1). A palavra grega sunagõgê, assim como seu equivalente hebraico, 'edah, tem o significado essencial de pessoas reuni­das.

Hoje, quando escutamos a palavra "sinagoga", usual­mente temos o retrato mental de uma assembleia de judeus reunidos para orar e escutar a leitura e exposição do Antigo Testamento. Significado semelhante também se acha no Novo Testamento (Lc 12.11; At 13.42). E, embora os cristãos primitivos costumassem evitar a palavra para descre­ver a eles mesmos, Tiago não a evita ao (Tg 2.2) referir-se aos crentes que se reuniam para adorar, talvez por serem os seus leitores convertidos judaicos, na sua maioria.

Como consequência, quer nos refiramos aos termos hebraicos comuns qahal e 'edah, quer às palavras gregas sunagõgê e ekklêsia, o significado essencial continua sendo o mesmo: a "Igreja" consiste naqueles que foram chamados para fora do mundo, do pecado e da vida alienada de Deus, os quais, mediante a obra de Cristo na sua redenção/foram reunidos como uma comunidade de fé que compartilha das bênçãos e responsabilidades de servir ao Senhor.


A palavra grega kuriakos ("pertencente ao Senhor"), que aparece apenas duas vezes no Novo Testamento (1 Co 11.20; Ap 1.10), deu origem à palavra Church - "igreja", em inglês (também Kirche, em alemão, e kirk, na Escócia). No cristia­nismo primitivo, tinha o significado de lugar onde se reunia a ekklêsia, a Igreja. O local da assembleia,independente do seu uso ou ambiente, era considerado "santo" ou pertencen­te ao Senhor, porque o povo de Deus se reunia ali para adorá-lo e servi-lo.

3. O USO DO TERMO IGREJA HOJE

Hoje, "igreja" comporta vários significados. Refere-se frequentemente ao prédio onde os crentes se reúnem (por exemplo: "Estamos indo à igreja"). Pode indicar a nossa comunhão local ou denominação ("Minha igreja ensina o batismo por imersão") ou um grupo religioso regional ou nacional ("a igreja da Inglaterra").

A palavra é empregada frequentemente com referência a todos os crentes nascidos de novo, independentemente de suas diferenças geográficas e culturais ("a Igreja do Senhor Jesus Cristo"). Mas seja como for, o significado bíblico de "igreja" refere-se primaria­mente não às instituições e culturas, mas sim às pessoas reconciliadas com Deus mediante a obra salvífica de Cristo e que agora pertencem a Ele.

4. A IGREJA (EKKLESIA) DE DEUS É UM POVO TIRADO DO MUNDO

O mais importante na estrutura da Igreja e que lhe dá a razão de ser e de existir, é que ela seja realmente constituída de um povo que, de acordo com as palavras de Jesus, tenha sido tirado do mundo (Jo 15.19). Essa realidade é evidenciada, de modo claro, pela própria palavra que o Novo Testamento usa, em sua língua original (grego), para "igreja" — ekklêsia.

Essa palavra é composta de duas outras: ek e klesis. Ek significa "para fora", eklesis, "chamado". Ekklêsia é usada no Novo Testamento 115 vezes e aparece em três significações distintas, porém sempre tratando de algo que é chamado para fora.

• É usada três vezes para expressar uma assembleia de comunidade grega, tanto legal (At 19.39) como ilegal (At 19.32,40). Na acepção legal, os componentes da referida câmara eram chamados do convívio da família e da sociedade para constituírem aquela assembleia.

• É usada duas vezes para designar o Israel de Deus no Antigo Testamento (At 7.38; Hb 2.12), exprimindo, assim, como Deus chamou a Israel dentre os povos para ser um povo seu (Dt 7.6-8).

• É usada 110 vezes para designar a Igreja do Deus vivo e revela grandes e importantes verdades sobre essa organização, como um povo "chamado para fora": Klesis, com relação à Igreja, nos faz pensar na chamada de Jesus aos pecadores perdidos (Mt 9.13; Lc 19.10).

Deus chama por sua soberana vocação (Fp 3.14), para comunhão com o seu Filho Jesus Cristo (1 Co 1.9). Ek evidencia que por essa chamada fomos tirados das trevas (Cl 1.13), do mundo (Jo 15.19) e dessa geração perversa (At 2.40).

A finalidade dessa "chamada para fora" é que sejamos o povo de Deus (2 Co 6.14-18), um povo seu, especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14), uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido (1 Pe 2.9).

• Convém salientar que é somente quando a igreja realmente é constituída de "um povo tirado para fora" é que tem o direito de ser chamada "igreja", no sentido neotestamentário.

5. JESUS É O CENTRO ABSOLUTO DA IGREJA

Outra coisa importantíssima relacionada à estrutura da igreja é que Jesus deve ser o seu centro absoluto. Essa realidade temos expressado em João 1.3, onde está escrito: "Sem ele nada do que foi feito se fez". Foi Jesus quem comprou a Igreja com o seu sangue (At 20.28) e morreu para ser o seu Senhor (Rm 14.9).

Deus determinou: "Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" (Cl 1.18). A Bíblia usa vários símbolos que apontam de modo claro o lugar que Jesus tem e deve ter na igreja. Jesus ressuscitado é o mais importante credo da Igreja. É isso que a distingue de qualquer outro tipo de sociedade ou religião.

6. A IGREJA COMO O CORPO DE CRISTO

A Igreja como o Corpo de Cristo (Ef 5.22,23) é um organismo vivo formado por aqueles que pela salvação receberam uma nova vida através de Jesus (Ef 2.1,5), aquEle que vive em nós (Gl 2.20). É um corpo cuja cabeça é o próprio Cristo (Ef 1.22,23) que é o Salvador desse mesmo corpo (Ef 5.23). Como um corpo não pode existir sem cabeça, assim também a Igreja não tem nenhuma condição de subsistir sem Cristo, a sua cabeça.

7. A IGREJA COMO UM TEMPLO

A Igreja como um templo (1 Co 3.16) constitui um símbolo que apresenta os crentes como "pedras vivas" (1 Pe 2.4,5), que são edificados sobre o verdadeiro fundamento que é Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.18). Ele é a pedra (At 4.11; 1 Pe 2.4) sobre a qual todos os membros da Igreja, individualmente, estão fundados e sobre edificados (Cl 2.7; Ef 2.20), gozando da firmeza e da segurança que uma rocha proporciona (1 Pe 2.6,7) aos que sobre ela se edificam (Mt 7.24). Esse fundamento não pode ser substituído por outro (1 Co 3.11), pois quem trocaria um fundamento na rocha por outro na areia? Todos sabemos que uma casa edificada sobre a areia desmorona... (Mt 7.26,27).

8.  A IGREJA COMO UM REBANHO

A Igreja como um rebanho (At 20.28) é um símbolo que aponta para a necessidade da atuação de Jesus como "o bom Pastor" (Jo 10.11), como "o Sumo Pastor" (1 Pe 5.4), o "grande Pastor das ovelhas" (Hb 13.20), que ajunta as suas ovelhas dispersas e as conduz ao rebanho (Jo 10.16).

Sem pastor, as ovelhas se espalham e se dispersam (Mt 9.36). Embora Jesus tenha muitos servos escolhidos para cooperarem com o Bom Pastor no apascentamento das ovelhas (1 Pe 5.1-3), somente Ele continua sendo a única força unificadora da igreja — o rebanho do Senhor.

9. A IGREJA COMO UM CASTIÇAL

A Igreja como um castiçal é um símbolo que o próprio Jesus usou (Ap 2.1). O castiçal usado no tabernáculo era uma coluna com pedestal e uma lâmpada central, de onde saíam seis braços laterais (três de cada lado) com uma lâmpada em cada braço. A coluna com pedestal simboliza Jesus. Ele mesmo disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8,12).

Os braços que saem dos lados da coluna representam os crentes, os quais são ligados em Jesus como as varas na videira (Jo 15.1-15). Os "braços" têm em Jesus o seu fundamento (1 Co 3.11). Por estar ligado a Jesus, cada crente se torna uma luz no mundo (Mt 5.14; Fp 2.15). Esse símbolo evidencia que sem Jesus não há nem castiçal nem brilho!

10. CADA MEMBRO CONSTITUI UMA PARTE RESPONSÁVEL NA IGREJA

Quando Deus projetou a Igreja, determinou que cada crente possuísse uma responsabilidade pessoal e definida na execução da grande obra que a ela foi confiada. Ou seja, uma realidade que fica evidenciada de uma maneira prática quando observamos que Deus deu a cada membro da Igreja uma missão específica e definida. O apóstolo Paulo explica isso de modo detalhado em 1 Coríntios 12.12-31. Nenhum membro do corpo é sem importância, antes todos têm responsabilidade na execução daquilo que cabe ao corpo fazer. A Bíblia fala, nesse sentido, da "justa operação de cada parte" (Ef 4.16).

A Bíblia diz que Deus entregou talentos a cada crente (Mt 25.14-30; Lc 19.13) e manda que "cada um administre aos outros o dom como o recebeu" (1 Pe 4.10) conforme o plano de Deus.

Cada membro está investido de responsabilidade pessoal para tomar parte nas atividades da igreja. Como cada braço do castiçal possuía uma lâmpada, assim também cada crente é uma luz no mundo (Mt 5.14). A palavra profética diz que Deus deu a cada um uma obra para fazer (Mc 13.34).

Convém observar que foi porque esse plano de Deus funcionava plenamente na Igreja Primitiva que ela se tornou tão poderosa na evangelização e sua mensagem se expandiu velozmente. Todos os membros, naquele tempo, tomavam parte ativa nos trabalhos da comunidade. Vejamos o exemplo em Jerusalém (At 8.1-3; 11.19,20), em Filipos (Fp 1.5) e em Tessalônica (1 Ts 1.6-9).


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O Posicionamento Cristão sobre o Feminismo


Liberdade: exaustivamente defendida, culturalmente protegida e constitucionalmente amparada. Não obstante, a dicotomia liberdade versus libertinagem é confundida em um só prisma. Algo corrobora a esse emaranhado de concepções: o mundo hodierno é bombardeado continuamente por novos conceitos, tudo se transmuta em uma velocidade absurda e acompanhável; a contraversão de valores e o relativismo moral trazem uma instabilidade tremenda para aqueles que não vivem segundo a irrefutável Palavra de Deus.


Com o advento do movimento feminista e, especialmente, em sua expansão no presente século, é perceptível o tentador apelo, que convoca as mulheres para que sejam cada vez mais audaciosas, donas de si e “libertas” do opróbrio de quem tentar subvertê-las.

 

💡 Felizmente, a Palavra do Senhor não se altera, assim também como Ele, que continua sendo o mesmo (Ml 3.6). À vista disso, suas palavras são imperiosas: “Não se amoldem ao padrão deste mundo” (Rm 12.2). Logo, ser simpatizante, andar conforme os preceitos ou mesmo ser um defensor da causa feminista é, no mínimo, incoerentemente bíblico. Aprofundemos os porquês.

💡 DEFININDO O FEMINISMO

Define-se feminismo como o movimento sócio-político que luta pela conquista de igualdade de direitos e status entre quaisquer dos gêneros. Originalmente associado à Revolução Francesa de 1789, buscava dirimir as diferenças civis entre homens e mulheres. Entretanto, este pilar mudou drástica e ousadamente a partir do século XX. O que vêm como pano de fundo neste “novo” e radical feminismo, que não é da ciência de todos, são os princípios antibíblicos difundidos pelo mesmo.

 

💡 INSURREIÇÃO FEMINIL

Os adeptos feministas exaltam a insurreição feminil contra o que acreditam ser mecanismos anímicos que as desmoralizam. Alicerçado nisso, defendem com veemência que a mulher deve ter o direito à escolha do que fazer com seu corpo e, inclusive, que o aborto seja legalizado se a gravidez for indesejada. É mister afirmar que nisso o Senhor não se compraz (Êx 20.13). Ademais, Simone de Beauvoir, expoente clássica do feminismo, assegura que “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.

 

A famigerada ideologia de gênero é difundida de forma livre nessa concepção. Falso paradigma é refutado pelos padrões escriturísticos. Deus criou homem e mulher, não de forma acidental, pois Ele é manifestamente ordenado. Não existem acasos nos padrões do Senhor. Seria tremendamente leviano e inconstante se esta escolha coubesse a nós mesmos, viveríamos inundados em um caos de conflitos internos e externos.

 

Infelizmente, por desconhecimento ou mesmo por não entenderem plenamente a feminilidade bíblica, mulheres professantes do cristianismo têm se tornado sutilmente adeptas do movimento feminista. O bombardeio midiático e padrões sociais confrontam diariamente os parâmetros bíblicos. Dessa forma, chegam a crer que a Bíblia é um livro de concepções machistas, que não as valoriza decentemente, antes as menospreza e diminui, deparando-se frontalmente a uma autocomiseração. Se engana quem crê nesta falácia.


HOMEM E MULHER - IGUAIS EM VALOR E DIGNIDADE

Deus criou homem e mulher iguais em valor e dignidade. Urge esclarecer que, em se tratando de diferenças, são essas apenas de caráter funcional. Nenhum dos dois foi criado mais importante que outro, mas as atribuições foram perfeitamente distribuídas para dar ordem à criação. Diferentes, mas complementares.

 

Após a queda do homem, a noção de complementaridade que Deus criou em íntegro arranjo começava a ser subvertida. O homem, que tinha a função de liderar singela e humildemente, passou a se inclinar ou para o império, ou para a passividade.

 

🎯 A mulher, que deveria agir em submissão espontânea e sábia, buscou a usurpação ou ainda a subalternidade. Não foi para isso que Deus nos chamou. Por isso, enviou Seu filho Jesus, que veio redimir-nos das deformidades incorporadas pelas consequências da queda.

 

Logo, o sangue derramado por Cristo na cruz veio para remir e perdoar em equidade todas as criaturas. Ele deu a Sua preciosa vida por pecadores. Pecadores, indistintamente. Somos coerdeiros desta graça abundante. Quando entendemos isso e nos deparamos com o sentido da feminilidade bíblica, qual seja glorificar a Deus, é como um estalo que nos acorda.

 

Contudo, há, ainda, quem não entenda o significado do termo submissão. Já me deparei com muitas pessoas que voluntaria mente o substituam por “humilhação”, “escravidão”. Mais uma vez é necessário desmistificarmos ideais criados erroneamente. Ao nos atentarmos à etimologia da palavra, desvendamos a incógnita. Sub=debaixo, Missão= incumbência. Submissão é, portanto, o ato de estar sob a mesma missão. Assim, não nos cabe interpretar que a Palavra de Deus dá legalidade ao homem para que vitupere e deprecie sua esposa.

 

Quando entendemos que o casamento foi criado para a glória de Deus, com uma alegoria à noiva de Cristo e o próprio, vislumbramos melhor o propósito desta divisão de funcionalidades entre o homem e a mulher. Ora, aprendemos em Efésios 5 que o homem representa Cristo, que é o cabeça da Igreja. Logo, foi criado proporcional a isso, para que tivesse a capacidade. de proteger a sua esposa, assim como Cristo protege e pastoreia a Igreja, liderando-a e amando a ponto de dar a sua vida em detrimento de salvar a dela.

 

A Igreja deve em tudo ser obediente a Cristo, pois quando Ele vier buscá-la, deve estar preparada, sem máculas, e, assim, está sob Sua missão, a de propagar o Reino dos céus. Por sua vez, a mulher, no matrimônio, representa a Igreja. Logo, auxilia idoneamente o homem na missão de ser o líder e pastor do lar, amando-o.

 

Deus nos chamou para sermos livres, não libertinos. Livres da condenação do pecado, que foi alcançado pela vitória de Cristo na cruz. A valer, a libertinagem nos aprisiona às nossas próprias concupiscências e bel-prazer. É extremamente perigoso andarmos à margem da submissão. O que o mundo prega como liberdade, rebeldia e insubmissão, esconde sua realidade: uma vida na sarjeta e sujeição ao poderio do pecado. Ser insubmisso a Deus, é ser, na verdade, submisso aos padrões profanos, a uma ditadura da pseudoliberdade, que ilusiona facilmente quem pensa estar quebrando as correntes que as prende.


A contrário sensu do que este mundo prega, a submissão pode ser algo prazeroso, desde que feita em amor, antes de qualquer coisa, a Cristo. Somente homens e mulheres que seguem o propósito de Deus para os papéis aos quais foram designados podem provar do deleite que a obediência traz.

 

Artigo: Pármena Hanes | Reverberação: www.cristaoalerta.com.br


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Princípios Bíblicos para Manter a Saúde Espiritual

🎯
Princípios são inegociáveis quando estamos tratando de assuntos espirituais que preservam a nossa vida de fé, obediência e comunhão com Deus.

A saúde espiritual, com absoluta certeza, depende da observância de princípios estabelecidos por Deus e exarados em sua Santa Palavra. Costumo dizer que certos métodos podem e até devem passar por mudanças em todas as áreas da vida, inclusive a espiritual, porém fica definitivamente estatuído que os princípios mantenedores da saúde espiritual são inegociáveis; não podem, sob qualquer pretexto, ser mudados. Esses princípios estão consagrados e referendados na imutável Palavra de Deus, e confirmados nos exemplos de vidas santas que a seguir estaremos focalizando.

É forçoso falarmos de personagens do Antigo Testamento que sofreram perda da saúde espiritual porque procederam ao arrepio dos princípios normatizados pelo próprio Criador, tal como-o flagelo a que Adão e Eva foram submetidos. A vida saudável de ampla comunhão com Deus perdeu fragorosamente o seu vigor e tão grave foi a quebra e abandono dos princípios que deveriam ser praticados pelo primeiro casal, que as suas tétricas consequências passaram a todos os homens tanto no âmbito espiritual como no natural.

A angústia espiritual se assenhoreia do coração daquele que se afasta dos princípios divinos e se envereda pela senda do pecado. Já o Santo Livro de Deus declara que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Em Provérbios 14.34, lemos que a justiça engrandece a nação, mas o pecado é o opróbrio dos povos. O abandono dos princípios geradores e mantenedores da saúde espiritual tem-se tornado algo gritante nos nossos dias. Quais os princípios mais vilipendiados pelo homem sem Deus?

👉A obediência — Com toda certeza, a obediência, princípio prescrito por Deus, é algo inalienável na vida do cristão. Esse saudável princípio foi o primeiro rejeitado pelo homem com as consequências aqui aludidas. O nosso comum Adversário é o principal gestor de qualquer ato de desobediência a Deus, isso porque ele, o maligno, não se sente satisfeito quando o homem está espiritualmente saudável. O Senhor Jesus nos diz que o Inimigo veio para roubar, matar e destruir, mas Ele (Jesus) veio para que tenhamos vida com abundância — saudável (Jo 10.10).
👉 O temor do Senhor - Inquestionavelmente, é outro princípio que propicia-nos saúde espiritual em todos os âmbitos e momentos da nossa vida. O corpo pode até estar sob ameaças ou sofrendo certos percalços provenientes de fatores próprios desta existência terrena, mas isso não adoece o nosso espírito quando vivemos no temor de Deus. Paulo fala de uma sã consciência (At 24.16), isto é, saúde na vida espiritual. Os jovens hebreus lá na Caldéia, por seu temor a Deus, mantiveram a saúde espiritual. E relevante dizer que eles conservaram o temor ao seu Deus de forma incondicional (Dn 3.12-27; 6.16-23). É oportuno lembrar que, por conta da preservação desse princípio, não só mantiveram-se saudáveis espiritualmente, mas fisicamente também (Pv 4.20-23).

Nesse mesmo seguimento, encontramos Daniel, que por seu temor, integridade, vida de oração, conduta excelente, princípios inarredáveis da vida dos filhos de Deus, foi preservado espiritualmente e humanamente. Igual exemplo é o deixado por José, o filho do patriarca Jacó, lá no Egito, que se eterniza em nossas mentes e corações. Tal foi o resultado final da sua decisão de manter o santo princípio, que pelo temor a Deus assimilou formando o seu caráter de forma tão passante, que a sua saúde espiritual exala para todos nós o perfume da pureza moral no seu mais elevado grau.

👉 Piedade pessoal – Este princípio não pode ser deixado à margem da vida do cristão que aspira saúde no seu espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Foi o apóstolo Paulo que sabiamente declarou que o exercício físico é bom para ajudar na manutenção da saúde natural, porém a piedade para tudo é proveitosa (1 Tm 4.8). Uma vida pia desfruta da bênção de Deus e pode amparar-se na promessa do Senhor, que diz:

“O maligno não lhe toca” (1 Jo 5.18; Jo 10.29). Logo, a saúde espiritual lhe é preservada.

👉 A meditação e observância da Palavra de Deus — Este princípio preservador da saúde espiritual é mais importante do que qualquer alimento ou substância que visa a proteger o físico. O natural tem o seu valor que deve ser respeitado, porém é necessário o entendimento que o espiritual é eterno, por conseguinte tem mais valor e, portanto, requer maior atenção. A Bíblia já nos afirma que nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Uma vida que não se alimenta do pão do céu, a Palavra de Deus, indubitavelmente é um ser que não possui qualquer condição de triunfo face às terríveis ciladas do inimigo. O salmista e outros personagens da Bíblia exaltam o valor da Palavra de Deus e os seus efeitos em suas vidas, ora declarando que a Palavra é alimento (Jr 15.16) ora afirmando que sua orientação pode tornar o homem sábio para a vida eterna (2 Tm 3.15) e que pode refrigerar a alma (SI 19.7-8). Mantenhamos o insubstituível princípio mantenedor da saúde da vida espiritual, a Palavra de Deus, e assim preservados espiritualmente teremos a capacitação ideal para vencermos o nosso ardiloso Adversário, tal como ocorreu com o nosso divino Mestre, que, fazendo uso da Palavra, derrotou a Satanás (Mt 4.4).

👉 Sobriedade - E um princípio bíblico que nos ajuda a manter a saúde da nossa vida espiritual. Tal princípio é-nos recomendado pelo apóstolo Pedro (1 Pd 1.13) bem como pelo apóstolo Paulo (2 Tm 4.5). Certamente, no exame da História, que focaliza as grandes vitórias do povo de Deus, sobriedade foi basilar. Agir com prudência constitui uma atitude sadia que propicia saúde à vida espiritual. E assim que o Senhor quer nos encontrar (Mt 24.45 e 46). Isso fala também de sobriedade, que torna a vida espiritual sadia.

👉 Disciplina - Vida disciplinada pela Palavra de Deus segue a senda da prosperidade em todos os âmbitos. Muito falaríamos sobre este relevante princípio, mas face ao exíguo espaço que dispomos, recomendo ao leitor participar assiduamente da Escola Dominical, pois neste trimestre a temática das Lições Bíblicas da CPAD é “Disciplina na vida cristã”. Observe os ensinamentos sobre esta matéria e tenha vida espiritual saudável!

👉 Oração — Finalmente, o primacial princípio da oração que deve constituir a coluna vertebral, conjuntamente com a Palavra de Deus, na manutenção da vida espiritual sadia. O conforto e a orientação de que tanto necessitamos é na oração que obteremos, adicionando ainda que pela oração poderemos adorar, agradecer, interceder, e tudo isso promove em nós saúde espiritual.

Concluímos reafirmando que princípios são inegociáveis quando estamos tratando de assuntos espirituais que preservam a nossa vida de fé, obediência e comunhão com Deus. Mantenhamos os princípios bíblicos estabelecidos para nós como regra de fé e prática e, dessa forma, manteremos a nossa vida espiritual poderosamente saudável para glória de Deus. Que assim seja!

Referências: Artigo: Pr. Temóteo Ramos de Oliveira

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